27 DE SETEMBRO – DIA DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA
SALVE, INTERNET!
Instituto recupera raridades, tem até Anjos do Inferno
Projeto ousado, revolucionário: recuperar, catalogar, digitalizar e oferecer gratuitamente milhares de gravações do começo do século 20, inéditas no formato digital. Iniciativa do Instituto Moreira Salles, e isso é só parte das ambições, com o impressionante e crescente acervo.
Criado em 1990, o IMS objetiva a “difusão da cultura brasileira”. Esse é um de seus mais interessantes projetos. O primeiro passo para a etapa musical foi, em 2002, a compra da coleção do pesquisador e fotógrafo carioca Humberto Franceschi: 6.500 discos de 78 rpm (rotações por minuto), gravados entre 1902 e 1964, com cerca de 13 mil músicas. Catalogadas, restauradas e digitalizadas, foram postas à disposição no sítio do Instituto em abril de 2004. Nada menos que 12.943 fonogramas. Qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo, pode ouvir, a qualquer momento, gravações raríssimas de artistas como Joel e Gaúcho, Anjos do Inferno, Isaura Garcia, Jacob do Bandolim e incontáveis outros.
Em junho de 2005, ficou disponível a coleção do pesquisador e crítico José Ramos Tinhorão, comprada pelo IMS em 2000. Muito desse material se encontra em processo de restauração e eliminação de chiado. Com as 6.500 bolachas de vinil de 78 rpm e mais 5 mil lps da coleção de Tinhorão, a discoteca cresce, até agora, para 16.112 fonogramas: uma das mais completas do País.
SAIBA MAIS
www.ims.com.br.
Tags: cultura, Instituto Moreira Salles, MPB, Tinhorão