Perto dos 70 anos, o paulista de Araraquara Ignácio de Loyola Brandão é um dos grandes escritores brasileiros de sua geração. Fez cinema. Acaba de pôr no palco A Última Viagem de Borges. Para sobreviver, dedica-se ao jornalismo, como diretor do conselho da Carta Editorial, que publica a revista Vogue; a livros institucionais; e às crônicas semanais no Estadão. Nos “anos de chumbo”, percorreu o País. Falava de literatura e, principalmente, política. A prática continua: agora, trata principalmente de literatura. Recebeu-nos para a entrevista, mas foi quem começou a conversar antes da primeira pergunta.